A equipe técnica do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) trabalhou cerca de seis horas no último sábado, 11, para desobstruir uma das principais redes de esgoto do bairro Castelani.
Segundo o chefe da Divisão Operacional, Claúdio Luciano Bossolan, a equipe já vinha recebendo ocorrências de mau cheiro no bairro e quando chegaram ao local constataram que pedras enormes, lixo, gordura, pedaços de madeiras e panos impediam o fluxo normal do esgoto. “O descarte irregular desses objetos entupiram a rede de esgoto e ocasionaram o extravasamento do esgoto em um dos poços de visita – ponto de manutenção da rede”, explica o funcionário.
Os maiores problemas de obstrução nas redes são causados pelas pessoas que jogam na tubulação objetos que não deveriam ir para a rede coletora. O superintendente do SAAE, José Luiz Cabral, esclarece que a tubulação é adequada para receber apenas o efluentes domésticos “É comum encontrarmos panos, latas, plásticos e outros resíduos que trazem prejuízo ao bom funcionamento da rede de esgoto”, ressalta o superintendente.
O uso inadequado e o vandalismo podem causar transtornos para a população com o refluxo do esgoto sem tratamento para dentro dos imóveis, o que traz prejuízos para os cofres públicos e para o meio ambiente.
Em situações como esta, o SAAE precisa contratar o caminhão hidrojato que faz a desobstrução das redes com jatos de alta pressão. “Existem casos em que ocorre o rompimento da tubulação e os reparos chegam a levar dias para serem concluídos”, afirma Cabral.
As pessoas que, intencionalmente, jogam lixo ou restos de materiais nas redes de esgoto podem ter problemas com a Justiça, uma vez que danificar ou destruir patrimônio público é qualificado como crime. O SAAE pede aos clientes que denunciem os atos de vandalismo pelo telefone 0800 878 7874 ou pelo 153 da Guarda Civil.